25/02/2013

Homem se joga em cima de carro para proteger veículo de granizo




- Difícil definir o que sinto quando penso que este indivíduo pertence a mesma espécie que eu. Homo Sapiens... talvez não tão Sapiens.

- Mas é massa ver ele ficando todo vermelho e, do meio do vídeo em diante, a chuva ficando ainda mais forte. Créditos para o cinegrafista que assistiu a cena ao vivo e conseguiu não rir. 


fonte: http://f5.folha.uol.com.br/humanos/1236495-homem-se-joga-em-cima-de-carro-para-proteger-veiculo-de-granizo-veja.shtml

19/02/2013

Quanto você esta disposto a pagar por uma faxina na sua agenda?


Sabe daquelas coisas que, apesar de banais, consomem nossa vida aos centavos? Centavos de tempo, de paciência, de qualidade de vida, de tranquilidade... e no final do ano/da vida/da soma,  você tem um puta prejuízo?... então, uma delas é a agenda do celular repleta de contatos que você nunca usa ou se quer lembra de quem se trata. Mas a gente sempre acha que é perder muito tempo parar apenas para limpar a agenda... e protelamos.

Confesso que já estava nessa há mais de dois anos. Hoje, finalmente tomei coragem de fazer isso.  De fato gastou um tempo considerável da minha existência – certamente muito menos do que a soma total dos centavos desse período todo. Certamente não é uma atividade que se possa incluir no dito Carpe Diem, mas o custo benefício gozarei a partir de agora. 

Apaguei mais de 200 contatos, dos quais, pelo menos uns 50 eu nem fazia ideia de quem eram. Sem contar os nomes “anônimos”, armazenados sem referência, do tipo “JOAO”... João da onde? Tudo bem, eu assumo a culpa, às vezes era até um João que valeria a pena se manter na lista, mas agora é tarde.

Passando um a um dos nomes, para decidir quais seriam apagados ou não, tive boas e más recordações. É mais ou menos como olhar um álbum de fotografias: nostálgico! Você lê o nome, se recorda dos momentos, e decide se poderá ligar pra pessoa a qualquer hora, um dia talvez, em algum ano dos que ainda acha que viverá, ou se deixará que o acaso (ou ao destino, como queira) escolha se deverão se reencontrar.

No Budismo se aprende que a felicidade que um dia se sentiu deve permanecer no passado, e que é vã a tentativa de tentar reviver aquele momento pretérito – o que passou deve ficar no passado! Apesar de não concordar muito com essa ideia aí, esse argumento me serviu muito bem para apagar dezenas de contatos, sem peso na consciência.

Confesso que apaguei algumas pessoas sem ter certeza... por puro impulso da “hora de limpar a agenda”. Mas não tem problema, se for o caso, no futuro me arrependerei, e Deus me perdoará. Talvez a pessoa não, mas Deus, com certeza.

Se um dos condenados pela minha dedada no ‘apagar’ ressurgir, eu conto, com a voz resignada, aquela velha mentira do ‘perdi o celular’ ou ‘meu chip deu problema, perdi toda minha agenda’. As vezes minha hipocrisia parece não ter limites... ah, pelo menos eu não a escondo de ninguém, como fazem a maioria das pessoas; fardo que carregam por toda a vida, e que custa muito mais caro que os meros centavinhos que a agenda suja do celular debita de suas vidas.

[rh.19.02.13.22:39]

imagem: google imagens

17/02/2013

A Lenda dos Olhos de Pérola


A lenda  é a de que a Noite morria de curiosidade para saber o que acontecia durante o dia.  O que era impossível, pois o Sol jamais permitia que ela ficasse para encontrar pessoalmente o Dia, de quem ela só ouvia falar desde a infância. Se nem mesmo a Dona Lua tinha o conhecido - se não apenas avistado de longe, por entre as nuvens – que dirá a jovem Noite.

Mas como toda moça que se prese, ela não se contentou, e começou a pensar num jeito de conhecer o Dia. Conversou com a Aurora Boreau, as Estrelas, o Vento, as Nuvens... mas todos disseram que não poderiam ajudar, pois era impossível o que ela queria.

Triste pelo fracasso, Noite começou a chorar e a se lamentar;  Oceano, sentindo as lágrimas sobre suas costas, veio saber o que se passava. Noite se desculpou pelo incômodo causado, e disse que queria muito conhecer o moço chamado Dia, mas todos diziam que era impossível. Comovido com a inocência da pobre garota, esse velho de águas, que tudo sabe e a todos conhece, sorriu, dizendo que tinha uma surpresa para ela. Começou a se agitar em ondas gigantes, até que emergiram de suas profundezas duas pérolas cristalinas, que refletiam a luz da Lua como espelhos, iluminando tudo a sua volta, como se tivessem vida própria.

 Disse então o Oceano à pequena Noite para que assumisse uma forma discreta, silenciosa e ágil, e que colocasse em seus olhos as pérolas, assim, toda vez que o Sol olhasse para ela, veria apenas sua própria luz refletida nas joias e não desconfiaria de que era a Noite disfarçada. Mesmo assim, tudo isso serviria apenas para saber como é o Dia, não poderia conversar com ele, se não o disfarce ficaria comprometido.

Atônita, Noite vibrava de alegria, e sabia exatamente a quem procurar. Dirigiu-se até a Sombra, elemento que, assim como o Oceano e as Nuvens, convivia bem com o Sol e o Dia, pois era flexível, ajustava-se facilmente a todas as coisas, e nunca deixava de estar presente, onde quer que fosse. Noite repetiu as mesmas características ditas pelo Oceano: forma discreta, silenciosa e ágil. Sem demora, Sombra recortou em sua silhueta um animal pequeno e alongado, e com movimentos elegantes. Pérolas colocadas sobre os olhos, e tudo estava pronto, era só esperar o Sol chegar, trazendo Dia em seus raios.

Desde então, durante todas as alvoradas, Noite pega sua sombra especial e suas pérolas e passa com o Dia, espreitando-o e rindo do Sol.


[rh.17.02.2013.23:25]

imagem: google imagens

16/02/2013

ENSAIO MAL FEITO SOBRE A RISADA


Em verdade, tudo que acontece vira motivo de risada. E se assim é, quem sou eu para dizer o que deve ou não ser rotulado como piada - fatalmente se tornariam duas e não mais apenas uma, sendo a segunda (e mais depreciativa) a minha tentativa vã de impedir essa marcha inexorável. A comédia é o fim último da existência, se consuma além da morte. Tudo se torna engraçado, e, por conseguinte, torna-se eterno. O infinito é uma grande gargalhada ecoando universo a fora, pois o cosmo não se preocupa com “coisas sérias”.

A risada é,  em regra, produto de um “motivo engraçado”... juro, caro leitor, que escrevi outras 8 linhas nesta sequencia, tentando detalhar e esmiuçar o que seria esse motivo engraçado (que todos concordamos, é uma expressão bem pobrezinha na sua essência), mas ao final da oitava linha e vários minutos passados, frustrado, apaguei tudo, socorri-me as velhas aspas... continuando, esse “motivo engraçado” é algo subjetivo e esta a mercê da interpretação que cada um dá - baseado nas suas próprias crenças, valores, conhecimento, sentimentos, etc. E como toda boa regra, há  exceções: não pressupõe que a pessoa esteja necessariamente feliz ou que o motivo seja obrigatoriamente engraçado, conheço gente que começou a rir compulsivamente no momento em que soube da morte da própria avó (não, ela não odiava a vó, tampouco ficou feliz por conta disso). Bizarro né?

O fato é que... sinceramente, já não me lembro do porque comecei a escrever este texto. Podem rir se quiserem.

Para salvar esse texto do fracasso total, vai uma citação: "Um dia sem rir é um dia desperdiçado" (Chaplin).

[rh.16.02.2013.16:10]

imagem: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRh80t8NjOa8Q4dWb2-tvErMTNh0krMgJrX5aYICqoIzHBWZO2KKA

11/02/2013

Joy Division / New Order


Se eu não enxergasse e ouvisse com minha própria cabeça, acho que dificilmente acreditaria que New Ordem é composto pelos  ex-integrantes do Joy Division. Duas bandas absolutamente antagônicas.

Intrigante imaginar como deve ter sido para aqueles caras, lá no início da década de 80, o período de transição do pensamento pós-punk que impulsionava o Joy Division, tão cinzento e melancólico, para o eletrônico experimental, repleto de sintetizadores que davam movimento e cores as composições do New Order.

O fato é que são duas bandas maravilhosas, cada uma no seu estilo. 

[rh.11/02/2013.10:11]

New Order:
Joy Division