Se eu não enxergasse e ouvisse com minha própria cabeça,
acho que dificilmente acreditaria que New Ordem é composto pelos ex-integrantes do Joy Division. Duas bandas
absolutamente antagônicas.
Intrigante imaginar como deve ter sido para aqueles caras,
lá no início da década de 80, o período de transição do pensamento pós-punk que
impulsionava o Joy Division, tão cinzento e melancólico, para o eletrônico experimental,
repleto de sintetizadores que davam movimento e cores as composições do New
Order.
O fato é que são duas bandas maravilhosas, cada uma no seu
estilo.
[rh.11/02/2013.10:11]
New Order:
Joy Division
Grande RH! Eu também já me fiz essa pergunta, mas para mim a explicação é a ausência do Ian Curtis. Era ele quem era o perturbado depressivo melancólico por trás do Joy Division... A banda dava a sonoridade necessária, mas quando Sumner assumiu os vocais e a liderança da banda deu o seu tom mais experimental e suave. Concordo que as duas são geniais e tem grandes clássicos, enquanto uma nos deu "Love Will Tear Us Apart" a outra deu "Bizarre Love Triangle" e "Blue Monday". :-)
ResponderExcluirPara fazer um paralelo, compare o Barão Vermelho do Cazuza com o Barão do Frejat. :-)
Milra, inegável isso que você disse, eu não citei o Curtis no meu texto pois meu foco é a cabeça dos sobreviventes e a maneira de "pensar música" - enquanto mesma banda que apenas mudou de nome. Será que foi unânime essa mudança radical? será que estavam loucos por fazer um som dançante pra se livrar das composições funestas da era Curtis? Será que foi pior ou melhor (no pensamento de cada um)?
ResponderExcluirEsse paralelo do Barão é uma boa, apesar do nome Frejat me dar urticárias.