Em verdade, tudo que acontece vira motivo de risada. E se
assim é, quem sou eu para dizer o que deve ou não ser rotulado como piada - fatalmente
se tornariam duas e não mais apenas uma, sendo a segunda (e mais depreciativa) a
minha tentativa vã de impedir essa marcha inexorável. A comédia é o fim último
da existência, se consuma além da morte. Tudo se torna engraçado, e, por
conseguinte, torna-se eterno. O infinito é uma grande gargalhada ecoando
universo a fora, pois o cosmo não se preocupa com “coisas sérias”.
A risada é, em regra, produto de um “motivo engraçado”... juro, caro
leitor, que escrevi outras 8 linhas nesta sequencia, tentando detalhar e
esmiuçar o que seria esse motivo engraçado (que todos concordamos, é uma
expressão bem pobrezinha na sua essência), mas ao final da oitava linha e
vários minutos passados, frustrado, apaguei tudo, socorri-me as velhas aspas... continuando, esse “motivo
engraçado” é algo subjetivo e esta a mercê da interpretação que cada um dá -
baseado nas suas próprias crenças, valores, conhecimento, sentimentos, etc. E como toda boa regra, há exceções: não
pressupõe que a pessoa esteja necessariamente feliz ou que o motivo seja obrigatoriamente engraçado, conheço gente que começou
a rir compulsivamente no momento em que soube da morte da própria avó (não, ela
não odiava a vó, tampouco ficou feliz por conta disso). Bizarro né?
O fato é que... sinceramente, já não me lembro do porque comecei
a escrever este texto. Podem rir se quiserem.
Para salvar esse texto do fracasso total, vai uma citação: "Um dia sem rir é um dia desperdiçado" (Chaplin).
Para salvar esse texto do fracasso total, vai uma citação: "Um dia sem rir é um dia desperdiçado" (Chaplin).
[rh.16.02.2013.16:10]
imagem: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRh80t8NjOa8Q4dWb2-tvErMTNh0krMgJrX5aYICqoIzHBWZO2KKA
Nenhum comentário:
Postar um comentário